A advogada Luiza Eluf concedeu entrevista ao jornal Diário do Grande ABC sobre a morte de Eloá Pimentel, que foi assassinada pelo ex-namorado Lindemberg Fernandes Alves, após quase 100 horas de cárcere privado em prédio localizado no Jardim Santo André, em Santo André. O episódio completou cinco anos na sexta-feira (18/10/2013) e faz parte do livro “A paixão no banco dos réus”, sobre crimes passionais, escrito por Luiza Eluf. Leia a reportagem do jornal.

A advogada Luiza Eluf participou do programa JC Debate da TV Cultura, em 14/10/2013, falando sobre violência contra a mulher.

Assista ao vídeo.

A primeira edição do Pauliceia Literária, Festival Internacional de Literatura realizado pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), entre os dias 19 e 22 de setembro, prestou homenagem à escritora Lygia Fagundes Telles. Uma das mesas reuniu a advogada e escritora Luiza Nagib Eluf e as escritoras Ana Maria Machado e Beatriz Bracher, com mediação da jornalista Mona Dorf, para debater a obra de Telles e o papel da mulher na Literatura e no Direito.

Lygia Fagundes Telles prestigiou o evento e, emocionada, agradeceu a homenagem. “Lygia, você foi a primeira feminista que eu li”, disse Luiza Eluf antes de ler trechos do conto Venha ver o pôr-do-sol, do livro Antes do baile verde, salientando a brilhante forma como ela retrata a condição feminina.

A presidente da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado, leu trechos do conto A garota da boina, do livro Disciplina do amor, que em sua opinião está entre os dez melhores do mundo. Já Beatriz Bracher leu trechos do conto Apenas um saxofone, também de Antes do baile verde. Mona Dorf fez a leitura de um trecho de Durante aquele estranho chá.

As autoras falaram ainda sobre suas obras. Luiza Eluf destacou o difícil papel da mulher na violenta sociedade brasileira comentando seu livro A paixão no banco dos réus, que trata de crimes passionais. Já Ana Maria Machado falou sobre Infâmia e Beatriz Bracher sobre Azul e Dura.

O festival também homenageou a escritora, dramaturga e roteirista Patrícia Melo. Autora de nove livros, traduzidos em 12 idiomas, quatro peças de teatro e dois roteiros para cinema. Além da programação oficial, o Pauliceia Literária contou com oficinas e grupos de leitura realizados, desde junho, na AASP e em locais parceiros do festival, como a Livraria Cultura, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o SESC e as bibliotecas municipais. O objetivo foi levar ao público a obra dos autores convidados do evento e fomentar a leitura.

A advogada e escritora Luiza Eluf participa da homenagem à escritora Lygia Fagundes Telles neste sábado (21), durante uma das mesas do Pauliceia Literária, juntamente com as escritoras Beatriz Bracher, Ana Maria Machado e mediação de Mona Dorf. Elas debatem o papel da mulher na Literatura e no Direito, falando sobre a maneira pela qual foram tratadas nos dois âmbitos ao longo da história – as injustiças e a evolução de seus direitos e as mulheres da realidade e da ficção. Ao final, leem trechos da obra de Lygia Fagundes Telles, uma das primeiras mulheres a se formar em Direito no Brasil.

O festival internacional Pauliceia Literária é uma realização da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), que acontece de 19 a 22 de setembro, com a presença de escritores do Brasil e do exterior para debater uma série de assuntos ligados à literatura, Direito, ficção policial, cinema, poesia, entre outros temas.

Primeiro festival de literatura desse porte em São Paulo, além das mesas de debates, o Pauliceia Literária realiza grupos de leitura e oficinas de escrita criativa. O evento faz parte da comemoração dos 70 anos da AASP.

Serviço
Mesa Lygia Fagundes Telles
Sábado, dia 21 de setembro, 11 horas
Rua Álvares Penteado, 151, Centro

A advogada Luiza Eluf participou na segunda-feira (05) da abertura do 1º Fórum Mundial Sobre o Crime, a Segurança e as Metas da ONU Para o Novo Milênio, realizado em São Paulo, cujo principal objetivo foi apoiar a criação da Universidade Mundial de Segurança e Desenvolvimento Social, com sede no Brasil.

A Universidade terá como meta disseminar o conhecimento internacional da segurança humana, a partir da ciência, tecnologia e inovação, promovendo a cooperação, governança e prosperidade dos povos no Novo Milênio.

Segundo o secretário geral do Fórum, Dr. Eduardo Cesar Leite, a Universidade foi uma oportunidade de se repensar o que a nossa sociedade pode fazer para assegurar dias melhores. “Os latino-americanos terão papel fundamental nesse importante processo de transformar a segurança pública em segurança humana”.

Outros objetivos do Fórum foram destacar a tecnologia nas estratégias de combate e prevenção ao crime, dimensionar a política de intercâmbio e cooperação para a defesa dos direitos humanos, apresentar as diretrizes do Observatório de Criminologia Acadêmica e oferecer subsídios ao Programa Fórum Global sobre Lei, Justiça e Desenvolvimento do Banco Mundial.

A solenidade de abertura contou com a participação da ministra do Superior Tribunal de Justiça, Dra. Eliana Calmon, do diretor geral do Instituto das Nações Unidas para Prevenção do Crime e Tratamento de Delinquentes na América Latina (ILANUD), Dr. Elias Carranza, do secretário geral da Sociedade Internacional de Criminologia e presidente do Fórum, Dr. Stephan Parmentier, do secretário geral–adjunto da ONU para Coordenação das Agências, Dr. Thomas Stelzer, da secretária estadual da Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Eloisa de Souza Arruda, e da vice-presidente da OAB-SP, Dra. Ivette Senise, entre outras autoridades.

O Fórum foi realizado no Hotel Maksoud Plaza entre os dias 5 e 7 de agosto. Além da Universidade de Segurança, outros temas abordados foram o combate à corrupção e lavagem de dinheiro, direitos humanos para segurança sustentável, tráfico de pessoas, padrões inovadores de educação, segurança urbana e segurança humana. Mais informações no www.segurancahumana.com.

O tema é difícil, mas Luiza começa falando sobre a importância de debater sobre Crimes Passionais. Com sua capacidade  lotada, o auditório da Unip – Santo Amaro esteve silencioso durante quase todo o período em que a ex procuradora de Justiça esteve no microfone. Só era possível ouvir o público nos momentos em que a palestrante contava alguma história engraçada para ilustrar a mensagem que passava. A gargalhada se repetiu inúmeras vezes.

Luiza Eluf levou alguns exemplares de três de suas obras literárias, que foram sorteadas entre os alunos do curso de Direito da Universidade.

Em sua palestra, a procuradora de Justiça falou sobre a importância da mulher na política

A noite era agradável, nem quente, nem fria. Perfeita para abrilhantar ainda mais o encontro do movimento Mulheres Que Fazem Acontecer (MQFA), num restaurante no bairro de Pinheiros. Algo simples para mulheres, a decoração estava primorosa e as convidadas animadas para receber Luiza Eluf, que falou sobre a importância da mulher na política. “A mulher não conseguirá avanços significativos se não se interessar pela política”, disse a candidata a vereadora de São Paulo.

Para quebrar o gelo e entrar no clima, fizeram uma dinâmica de grupo simples e de importância ímpar. Uma roda foi aberta no meio do pequeno salão, ali todas se abraçaram, meditaram e, uma a uma, transmitiram palavras de ânimo para a seguinte da circunferência.

Luiza iniciou sua fala acentuando a importância de um evento organizado por mulheres e para mulheres. Também falou das muitas vitórias conquistadas por elas nos últimos 40 anos. Lembrou a todas sobre a importante igualdade entre gêneros e as melhorias que chegaram a partir da Constituição de 1988.

A procuradora de Justiça afirmou que as mulheres aprenderam a se impor, mas ainda não é a maioria. Assim, fez uma pergunta que deve ser repetida sempre: Que direito ele tem? Luiza contou sua experiência como advogada de defesa de Capitú, personagem do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis, num júri fictício. Capitú penetrou no imaginário coletivo como tipo feminino e Luiza, ao ganhar a causa, não absolveu apenas a personagem, mas cada mulher que é tratada pelo homem como uma prenda sexual.

Luísa Alcalde – Jornal da Tarde

SÃO PAULO – Juristas paulistas querem aproveitar a revisão do Código Penal para tornar mais rigorosa a punição para quem dirige embriagado e mata no trânsito. Dois dos 16 convidados para integrar a comissão de reforma da legislação, que será instituída hoje no Senado Federal, a procuradora Luiza Nagib Eluf e o professor de Direito Penal Luiz Flávio Gomes defendem pena mais dura para motoristas bêbados até quando não há acidente.

“No Código de Trânsito, dirigir embriagado já leva a punição. Mas, em caso de acidente que provoque lesão corporal ou morte, a pena tem de ser mais severa do que a prevista para crime culposo (sem intenção). É isso o que a sociedade espera de nós da Comissão de Reforma Penal. A população quer que o Código a proteja da irresponsabilidade, da bandidagem, da violência”, diz Luiza.

Uma das propostas, segundo Gomes, é que a embriaguez se torne qualificadora do crime de homicídio. “Por aqui está faltando o que na Europa é classificado como direção temerária de maneira abusiva, como para quem trafega na contramão em rodovias, por exemplo. Em vez de 2 a 4 anos de prisão, a pena subiria para 4 a 8 anos de reclusão.”

Punição semelhante foi defendida no sábado pelo presidente da Comissão de Trânsito da OAB – SP, Marcelo Januzzi, durante caminhada contra a impunidade no trânsito que reuniu cerca de 150 pessoas no Alto de Pinheiros. Mesmo sob chuva, manifestantes marcharam em silêncio em homenagem às vítimas e lançaram campanha para recolher assinaturas e mudar a atual legislação por meio de projeto de lei. A ideia é que legistas acompanhem blitze da lei seca para que se garanta a prova do crime: a discussão sobre a legalidade do bafômetro segue no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o engenheiro Eduardo Daros, da Associação Brasileira de Pedestres, motorista bêbado em excesso de velocidade deve receber da Justiça o mesmo tratamento dado a “assassino”. Já o senador Pedro Taques (PDT/MT), autor da proposta que criou a Comissão de Reforma Penal, acha que os assuntos terão de ser discutidos com calma. “Quando o Código Penal foi escrito, em 1940, a sociedade era sobretudo rural. Hoje, é o contrário. O número de mortes em razão de excesso de velocidade e embriaguez dos motoristas é assustador.”

Polêmica. “Acho essa discussão muito importante, porque cada dia mais vemos acidentes provocados por motoristas alcoolizados, dirigindo em velocidade acima da permitida, atropelando pessoas em cima da calçada ou provocando choques com mortos”, resume Luiza.

E a controvérsia vai além. Decisão recente do STF entendeu que motorista paulista que dirigia embriagado e matou uma pessoa não deveria responder por homicídio doloso (com intenção). A condenação do condutor foi desqualificada e o réu vai responder por homicídio culposo. A decisão contraria sentençados anos 1990 do mesmo tribunal.

“O Ministério Público estava denunciando como homicídio doloso. Mas veio a decisão do STF dizendo que não é o caso. Precisamos agora de penas mais severas para evitar que continuem ocorrendo essas mortes”, diz Luiza, lembrando que, se (acidentes com morte) são enquadrados como homicídio culposo, a pena é pequena e motorista não vai para a prisão – é punido, no máximo, com pena alternativa.

DUAS PERGUNTAS PARA
Luiz Flávio Gomes, professor de Direito Penal

Que pontos o senhor considera que devem ser mudados?
Há muitas lacunas. Por exemplo, o conceito de crime organizado não existe. O de cola eletrônica feita por vestibulandos, também não. Os crimes informáticos puros também não estão definidos no Código e, portanto, necessitamos incluí-los. O delito de terrorismo da mesma forma não está previsto. Veja que são pontos-chave, de muita urgência. Por outro lado, alguns delitos já presentes precisam ter uma revisão da forma como estão descritos e suas penas, como é o caso da formação de quadrilha ou bando.

O senhor acredita que haverá revisão do tempo máximo de pena aplicado no País (30 anos)?
Não, porque não acreditamos que esta seja a solução do problema da criminalidade. A solução está nas medidas preventivas, que são o caminho correto. Não dá para confiar apenas na repressão.

A Ordem do Advogados do Brasil, Seção de São Paulo, por sua Comissão da Mulher Advogada homenageou no dia 14 de setembro de 2011, a Procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Dra. Luiza Nagib Eluf, com o Prêmio Doutora Maria Imaculada Xavier da Silveira.

O evento que visa contribuir para o melhor entrosamento e difusão dos conhecimentos que a entidade pretende proporcionar, não só aos operadores do Direito, mas a toda Sociedade Brasileira, foi realizado no Salão Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo.

Neste ano as premiadas foram: a escritora e feminista, Rose Marie Muraro, a advogada Theodosina Rosário Ribeiro, primeira vereadora negra da Câmara Municipal de São Paulo, a advogada e reitora da FMU Labibi Elias Alves da Silva, a advogada e conselheira da OAB SP Helena Maria Diniz, a socióloga Eva Alterman Blay, a deputada estadual Célia Leão, a médica e empresária Yvonne Capuano, a advogada e presidente da Comissão de Ação Social da OAB SP Maria Célia do Amaral Alves e Luiza.

“Quero agradecer à Dra. Fabíola Marques, Presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/ SP, ao Departamento de cultura e eventos da OAB-SP e também ao Dr.Luiz Flávio Borges D’urso, Presidente da OAB/ SP”, disse Luiza.

Nesta segunda-feira (29/08/11), a procuradora de Justiça de São Paulo Luiza Eluf tomou posse da cadeira de número 69 na Academia Paulista de Direito, cuja patrona é a jurista Esther de Figueiredo Ferraz. A solenidade aconteceu no auditório Ernesto Igel do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).?Luiza Eluf, que tem uma trajetória de 30 anos atuando em defesa dos direitos das mulheres, é a primeira pessoa a ocupar esta cadeira, criada recentemente. “Algumas conquistas vêm acontecendo pouco a pouco no País, mas já há o que comemorar, como os cinco anos da lei Maria da Penha completados neste mês, e a lei que criminalizou o assédio sexual, de cuja redação participei”, afirma a procuradora.

Estiveram presentes no evento de posse amigos, familiares e autoridades, como a Secretária de Justiça do Estado de São Paulo Dr. Eloisa Arruda, o Secretário Municipal de Serviços Dr. Dráusio Barreto, o Desembargador Dr. Renato Nalini, o presidente do CIEE Ruy Altenfelder, a Desembargadora Rosa Nery, ex Presidente da Academia Paulista de Direito, e o atual Presidente da Academia Rogério Donnini.

O amigo, Prof. e Deputado Federal Gabriel Chalita, mandou um texto em homenagem a Luiza.

Luiza encerrou seu discurso lendo um poema de sua Patrona Esther de Figueiredo Ferraz que emocionou a todos.

QUANDO EU MORRER
Esther de Figueiredo Ferraz

QUANDO EU MORRER, AQUILO QUE ERA MEU
A QUE MÃOS IRÁ TER? A QUE DEDOS
DAR-SE-ÃO AS CHAVES DOS SEGREDOS
QUE SÃO A PRÓPRIA ESSÊNCIA DO MEU EU?

RETRATOS, LIVROS,FLORES JÁ SEM COR,
CARTAS DE AMOR TROCADAS QUE GUARDEI,
VERSOS QUE FIZ E NUNCA REVELEI.
QUEM OS VERÁ, DEUS MEU, QUANDO EU ME FOR?

AS COISAS QUE EU AMEI, ESSE CENÁRIO
COMPOSTO DE RELÍQUIAS E LEMBRANÇAS
QUEM O DESTRUIRÁ? QUE RUDES LANÇAS
IRÃO DEITAR POR TERRA O MEU SACRÁRIO?

ALGUNS VIRÃO, POR CERTO, ABRINDO PORTAS,
ARMÁRIOS E GAVETAS DEVASSANDO…
ESPERA, MEU AMOR, SÓ ENTRES QUANDO
CESSADO O VOZERIO, A HORAS MORTAS,
A CASA JÁ VAZIA, ESCURA, NUA,
ENVOLTA ENFIM, EM TERNA E DOCE CALMA,
AÍ SE ACHAR APENAS MINH’ALMA,
PODES LEVÁ-LA, ENTÃO, FOI SEMPRE TUA.