Em palestra sobre Direitos Humanos, realizada na FATEC – Campus Águia de Haia -, Luiza Eluf iniciou a conversa com os alunos afirmando que “se foi preciso um pacto entre diversos países para garantir o Direito à Vida, significa que antes disso nem esse direito existia”, referindo-se à Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelece as obrigações dos governos de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou indivíduos.

A procuradora de Justiça explicou que antes se chamava Direito dos Homens e o termo teve início na Revolução Francesa. Em 1948, a ONU revisou o texto e mudou para Direitos Humanos, incluindo a mulher como merecedora desses direitos. Entretanto, os direitos das mulheres são os mais difíceis de serem cumpridos. Mesmo depois da Constituição de 1988, que garante os direitos iguais de gênero.

Essa questão é cultural, pois a sociedade é machista, patriarcal. Exemplo foi a Confederação Internacional da Mulher, que aconteceu na China e que Luiza Eluf teve o prazer de participar. O lado negativo é que a declaração final das conferências da ONU só é firmada por unanimidade. Sendo assim, algumas tomadas de decisões foram dificultadas, pois existem países, em sua maioria os do Oriente Médio, que são extremamente dominados por homens, onde as mulheres não têm voz.

A palestrante finalizou falando sobre a necessidade ímpar de se respeitar os Direitos Humanos igualitários. Essa luta o mundo precisa vencer.